sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma quinta feira.




Na grama verde
pude apreciar
aquela brisa
que só ali devia estar.

Sentando,
olhando para o que não podia ver
E veio um cara me falar que problemas sociais
eu devia esquecer, pois logo eu iria enlouquecer...

Mas do que sou.

Um Tagarela que se dizia da arte
Com um papo religioso
Que não adiantava contestar
Pois quem escolhe ser moço, moço morrerá..

Cansado daquela chateação
fui em busca de alguma emoção
observar transeuntes na busca
de uma exatidão, explicação, salvação...

Quem sabe uma recuperação?

Sem paciência de olhar pro sol que me queimava
Fui queimar algo que me acalmava
E ir diante do que chamam estrada.

Que os caminhos levam para tudo, menos ao nada...

Um bêbado especialista em filosofia me disse
que eu não conhecia nada do assunto
E eu como questionador
fiz de meus sentimentos mais vivo que de moribundos.

Depois de me aborrecer, falar, ouvir
E não mais prosseguir fui pra casa
E gastar minhas energias mentais
com um bom prato de cereais...

Nada como ler jornais? pra entender muito mais...

Dia longo como o mar
Com tesouras afiadas que sempre tentam
Cortar e recortar o que chamo de asas.

Pois quem quiser voar
Deve se preocupar com tudo
menos das asas
que lhe farão voar...

Se elevar...

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