sábado, 18 de dezembro de 2010

Vazio



Esse vazio que me segue,
sempre sucumbindo o meu ser
tento esquecer, tento não ser,
tento não entender
mas tudo me leva a você.

Vazio, por fora, por dentro,
um perfeito aniquilamento.
Do meu ser, de minha alma,
da minha minha vida
das imbecilidades alheias.

Prazeres dolorosos, voluptosos,
que não são de minha cabeça
Ansiedade pelo não sei o que
Pela vida, pela morte, pela dúvida
deixar nas mão da sorte?

Caminhando por um caminho sem saídas
Sem chão, sem placas, sem presente
sem futuro, sem nada, o que eu procuro
não sei se quero realmente.

Liberdade, insanidade, Vaidades
O que será que procuro na verdade?

Libertar-me do vazio?
Me encher de vazio?
Se Jogar no vazio?
Ou encarar que sou o vazio?

Vento que sopra meu rosto
pensamentos que reviram na minha cabeça
Falo agora e sempre do vazio,
antes que minha cabeça vazia se esqueça...

Nenhum comentário:

Postar um comentário