quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não!



Não me obrigue a colocar minha cabeça em sua gilhotina
engolir sua fumaça, comer das vísceras sujas da cidade
entorpecer minha vida de mentiras
e me obrigar a rir com um corpo sem cabeça...

Não me assuste na manhã tardia
com seu relógio, me despertando para seu mundo
Eu não preciso de seus veículos, eu não preciso de seu emprego
Eu só preciso de mim mesmo.

Sua violência não me oprime, teus escravos não me despertam compaixão!
Seu deus e sua ciência exata me tira gargalhadas
Veja o mundo que vocês fizeram, veja o que fizeram a si próprios
por nada, pra nada...

Teu amor vai cair, tuas estruturas arquitetadas de cimentos vão cair, teus filhos vão sumir, tua guerra e sua paz vão cair. Seus preconceitos e morais que arruinava toda a humanidade irá desmoronar. Eu vou surgir, no meio da fumaça e destroços, mostrar a todos o verbo ser.

Gozem do vinho, do sangue de meus ancestrais mortos por sua hipocrisia, fujam e observem de seu cume artificial, toda minha força de dez mil anos guardada pra ti. Destrua minha mãe o máximo que poderem, seus prazeres são efêmeros, como seus pensamentos...

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