quinta-feira, 14 de julho de 2011

Todo o Universo.




Nas minhas veias quentes borbulham, ferve todo o sangue
Levando ao cérebro toda A História
mágoas, felicidades, derrotas, vitórias
passam como um feixe, por segundos e, eternamente.
Não! o tempo não está aqui.

E no mar desconhecido, da água viva que,
escorre nas sendas desconhecidas de meu corpo
Sinto a pureza das águas e, de todos seres
que me possuem, que me aninham, que me aniquilam...

Dos que ainda não são,
minha voz ecoará eternamente não em seus já poluídos tímpanos
Mas na única coisa que nunca deixa de ser.
No seu vértice encontrará minha voz, teu caminho.

A lágrima de toda dor, que em contato com a terra
em lama se transforma.
Dela sucumbi o novo mundo, a nova vida
onde a única lei é o amor.

No sol do meu peito eu queimo toda ignorância
dos séculos dispersos da vida, de rumores de um além mundo
de paz, salvação, e uma lógica absurda
Eis a chama da vida, transformando o que nunca foi, em cinzas.

No ar que entra pela minha narina, e diferente de cocaína
me traz as lembranças de tudo, e o mesmo ar
me purifica, me liberta, e faço o novo
com a liberdade de todo amor.

Eu sou toda estrela, todos os Deuses, Deusas e o Universo
Estou em tudo que existe, embora o que existe não esteja em mim
E do éter surgirá o novo.
Éter e minha mente, minha mente e o Éter. Eternamente...

2 comentários:

  1. Genial,exatamente como tudo que leio aqui
    Como consegue escrever tão bem?

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  2. hahaha. Obrigado. Eu sinto que sou cada palavra, cada sentimento, e isso faz eu expressar da melhor forma.

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