terça-feira, 17 de maio de 2011

Aeon




E o sol vai brilhar, tudo isso há de transformar
todas as faces da mentira, em ruínas ficarão
E dos asfalto maciço feito da vida de outros seres
sairá as raízes da nova vida, de todo amor restará a paixão.

Dos olhos lacrimejantes restará a dor
Essa dor de liberdade, Ser o átomo da verdade
E dos caminhos circulares, voltaremos pro mesmo lugar, pois enquanto houver a morte nós estaremos aqui para vos libertar.

E do mínimo da beleza do mundo que podemos desfrutar, enxergaremos o poder de imaginar, o de ser, o de esquecer. A memória se vai, mas o sentimento não. Sinto o que sinto agora, e já senti a dor de toda a civilização.

Seguro a tua luz, o teu peso por te amar
E não deixe eu cair no chão por tentar vos mostrar
Essa ponte de abismo que já cai tantas vezes só por tentar. Mas és a hora, posso sentir, pra esse lugar que eu fui, voltei para lutar.

E dos entendimentos de pura razão, e dos nomes que hão de me classificar
Escrevo essas palavras com sangue de vida, o vermelho do mundo. Quando a total loucura chegar, ficarei parado, nesse mundo surdo.

Vos dou meu caminho,
minhas máximas retiradas do meu vivo coração
quebrando as incertezas dos conceitos tolos
Libertando de minhas loucuras, ou entendem, ou morram na incompreensão.

E no absurdo, meus filhos, não cairão nunca mais
Pois além da vaidade, existe vidas, e mais vidas.
O vazio faz parte de mim,
dos amores, e nas dores.

No túnel escuro das explicações, eu lhes dou luz, a desse mundo incógnito e lindo, de Zaratustra, Horus, Jesus. E do lodo lamacento sucumbirá o Tudo. A Letra A é o inicio, e vocês, minha continuação, meus eternos filhos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário