quinta-feira, 10 de março de 2011

Esgoto urbano, negro e borbulhando,
seu fétido aroma...
Com espuma lodosa, embaçando
a natureza. Verde e sem cheiro.

Vacas com medo de mim
andando no canto delas
talvez o que acham que são delas
também faz parte de meu jardim.
Verde com borboletas multi cores.

A bicicleta metálica
com borracha maciça
quiçá a magia do homem
que faz pipas, esgotos
e verdades escritas.

Não se há mais supérfluo
Necessitam do invisível
da arte do querer escolhido.
aplicam até gás de pimenta nos meus olhos vermelhos
Só pra você enxergar o tal do poder.

Esse meu incenso que será
como forma de meditação
me engano, pra não enlouquecer.
Na vida monótona que é viver
Pensamentos derrubam a excitação da vida.

O Avião que balança minha telha velha
A desgraça que vejo em sair do portão
em frente.Esse isqueiro branco sem vida
Eu serei como ele? ou tentarei me enganar
aplicando um sentido no turbilhão de dores
que chama-se vida?

Lá vou-me, pensar em nada. Em um dia que vi
de esgotos a vacas que me temem. Podia eu, pensar
nelas, ou algo qualquer. Mas o que confesso-me
É que meu maior cansaço é pensar. Garoto Ocidental
dependendo das artes orientais, é, já passei por tudo isso.
O que me restou foram pensamentos, elimina-los por momentos.
Farei isso. Destinado a vida de momentos...

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