domingo, 12 de junho de 2011

O agora que já foi.




Sou feito de fogo, de terra
de toda classificação
caminhando rumo ao inefável
pois o que é definido, não faz parte de mim.

Não tenho dinheiro, meu banco é de madeira
da árvore que vocês tiraram, para inventar o que já existia.
Não gozo do poder econômico e, não choro pela hierarquia social.
Desvio das faces sem vida, pois o que é feito de vida, viverá.

Meu cheiro é da natureza, não preciso de perfumes para camuflar o que eu sou. Ser é um palavra para poucos, desses poucos que serão, a luz não dissipa, nem apaga...
A escuridão do nada é a pequena faísca para o tudo.
Oh! esse tudo, se recria, se destrói, se cria...

Não crio uma novidade, eu achei a beleza mais antiga das coisas em mim mesmo, passei a ver com meus olhos...
Larguei as mentiras da Filosofia, das Religiões e de tudo que se diz estudo, pois não existe estudo para a vida, viver é o conhecer.

Quero brilho daqui pra frente, quero destruição e criação. Da transformação se tem o novo
Os sons do mundo estão aí para serem dançados e, só dança quem saber sentir, pois os cálculos sabem medir, quero os números exatos de meu coração.

O Eterno é pra onde vou, é onde estou
Amor Fati
Esse amor que me escolheu antes de saber o que é existir. Existir ficou um tédio pra mim, vi além do tédio que é viver...

Quem quebra a porta pode ver o infinito
As máquinas estão aí, pra criar coisas novas, oriundo de sua novidade. O vazio é uma escolha, se ferir com essa novidade é fazer parte dela. O Fogo da vida esta aí, para queimar quem quer virar cinzas... alguém tem seda?

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